sábado, 27 de julho de 2013

Estados Unidos querem se aliar ao Vaticano,

Estados Unidos querem se aliar ao Vaticano, Hillary Clinton orientou embaixadores e diplomatas a se manterem informados quanto a governo pontifício Hillary Clinton quer que embaixoderes e diplomatas acompanhem com atenção as novidades do Vaticano Hillary Clinton quer que embaixoderes e diplomatas acompanhem com atenção as novidades do Vaticano (Saul Loeb/AFP) Os Estados Unidos têm interesse em ser um aliado do Vaticano, de acordo com documentos revelados pelo site WikiLeaks e antecipados nesta quinta-feira pela revista italiana L’Espresso. Segundo os documentos, a secretária de Estado americana Hillary Clinton teria orientado os embaixadores e diplomatas do país a criarem uma página na Internet para acompanhar as novidades do governo pontifício. "O Vaticano pode ser uma potência aliada ou um inimigo ocasional. Devemos fazê-lo ver que a nossa política pode ajudá-lo a avançar em muitos princípios”, orientou o Departamento de Estado. Os relatórios, que serão publicados na sexta-feira pela revista, informam que os Estados Unidos consideram o Vaticano um modelo a ser estudado com atenção. "Trata-se de uma armada impressionante: 400 mil sacerdotes, 750 madres, cinco mil monges e frades, relações diplomáticas com 177 países, três milhões de escolas, cinco mil hospitais, braço operativo da Caritas com 165 mil voluntários e dependentes que prestam assistência a 24 milhões de pessoas", afirmam os documentos. O Departamento de Estado americano ainda apontou que a relação do país com o governo pontifício deve ser construída com cuidado.”Tudo depende da relação que possamos construir: devemos trabalhar juntos quando as nossas posições são complementares, assegurando que a nossa linha seja compreendida quando são divergentes", dizem os textos

Vaticano é convocado pela ONU a dar explicações sobre crimes de pedofilia na Igreja Católica

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu explicações ao Vaticano sobre os abusos sexuais e violências cometidos contra crianças na Igreja Católica. A ONU questiona se houveram punições aos sacerdotes responsáveis pelos abusos e cuidados com as vítimas. Essa foi a primeira vez que o Vaticano, que tem um posto de observador permanente na ONU, foi convidado a dar explicações detalhadas sobre os abusos. Um representante da Santa Sé vai ser ouvido em janeiro de 2014 em Genebra, segundo o G1. O Vaticano deve responder regularmente por suas ações aos especialistas da entidade internacional, assim como todos os outros países que fazem parte da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças. Os especialistas da ONU publicaram, nessa segunda-feira, uma lista de perguntas que o Vaticano deve responder até 1º de novembro. Através da lista de perguntas, a ONU pede ao Vaticano que, “levando em consideração o fato de que a Santa Sé reconheceu casos de violência sexual contra crianças cometidos por membros do clero, irmãos e irmãs em vários países”, que apresente “informações detalhadas sobre todos os casos”. A intenção das perguntas é verificar quais medidas foram adotadas pela Igreja Católica de maneira a punir os padres e outros sacerdotes culpados de abusos sexuais contra as crianças. Outro questionamento feito pela ONU foi a respeito das medias tomadas pela Igreja para que nenhum membro do clero acusado de pedofilia tenha contato com crianças, bom como um detalhamento a respeito das medidas adotadas para apoiar as vítimas dos abusos

Pedofilia e as desculpas repugnantes da Igreja Católica

Com toda a polémica relativamente ao abuso de crianças por todo o mundo pela parte da Igreja Católica e o seu encobrimento pela hierarquia da igreja, naturalmente — afinal, trata-se de uma organização ainda poderosíssima e com influência em todo o mundo — tem havido quem a tente defender. Várias defesas têm sido do tipo “o Papa não sabia!”, o que parece muito improvável, mas a defesa mais incrível, mais supreendente, mais chocante é esta: “os outros também o fazem”! “Os outros também o fazem”. Como se isso desculpasse minimamente a violação de crianças; afinal “não somos só nós”. Mas aquilo que torna a Igreja Católica totalmente corrupta e imoral, e a hierarquia da mesma culpada de crimes hediondos pelos quais devia pagar com prisão ou pior, não é, acreditem ou não, o “mero” facto de um bom número deles violar e torturar crianças há décadas. E, sim, isto acontece em maior proporção do que na sociedade em geral — não que eles fossem minimamente desculpáveis se a proporção fosse idêntica. Nem é “só” o facto de eles afirmarem ser a única fonte de moralidade na Terra, os representantes do criador do universo. De eles afirmarem repetidamente que são moralmente superiores aos crentes de outras religiões, já para não falar dos não-crentes. Nem é “só” o facto de que o abuso de crianças pela parte de padres é ainda mais condenável por ser feito por quem numa posição de autoridade e confiança para com essas crianças — sendo um abuso dessa autoridade e uma traição completa dessa confiança. Não, a parte verdadeiramente criminosa, e que condena toda a hierarquia da Igreja, incluindo o actual papa, mesmo os membros da hierarquia que nunca tenham tocado numa criança, é esta: eles tentam encobrir isto há décadas. A hierarquia Católica tem tido conhecimento de inúmeros casos de abuso de crianças pela parte de padres ao redor do mundo, e a única preocupação da mesma tem sido auto-proteger-se. Proteger a sua reputação. Não a protecção das crianças. Não a obtenção de justiça. Nos inúmeros casos ao longo de décadas, tendo de escolher entre a protecção de crianças inocentes e a protecção da reputação da Igreja, esta escolheu sempre a segunda hipótese. Sempre que há queixas contra um padre, as queixas não chegam à polícia, nem o padre é expulso da Igreja; é simplesmente transferido para outra paróquia, onde lhe serão inocentemente confiadas novas crianças para violar. Repetir conforme necessário. Isto é monstruoso e imperdoável. Torna toda a hierarquia Católica cúmplice das inúmeras violações de crianças. E torna a Igreja uma das organizações mais moralmente podres em todo o mundo.

Igreja Católica admite 4.000 casos de pedofilia

Para responsável pela investigação dos abusos, resposta foi 'inadequada'
Religiosos participam no Vaticano de simpósio sobre pedofilia na Igreja Católica Religiosos participam no Vaticano de simpósio sobre pedofilia na Igreja Católica (Filippo Montefort/AFP) Cerca de 4.000 casos de abusos sexuais a menores realizados por padres foram denunciados para a Congregação para a Doutrina da Fé nos últimos dez anos, disse nesta segunda-feira o prefeito da instituição e responsável pelas investigações, William Levada, que admitiu que a resposta da Igreja foi "inadequada". Leia também: Papa pede 'profunda renovação da Igreja' contra a pedofilia Levada deu estas declarações na Universidade Gregoriana de Roma durante a abertura de um simpósio sobre pedofilia, que ocorre até 9 de fevereiro e reúne líderes religiosos. Durante o ato o prefeito leu uma mensagem do papa Bento XVI, no qual afirma que a cura das vítimas deve ser "a preocupação prioritária" da comunidade cristã e que isso tem que ocorrer ao lado de uma "profunda renovação da igreja em todos os níveis". Levada, por sua parte, destacou a luta do pontífice contra o abuso de menores, o que começou quando ele era o cardeal Joseph Ratzinger. O prefeito afirmou que Bento XVI sofreu nos últimos anos "duros ataques" por parte da imprensa, "quando deveria ter recebido a gratidão de toda a igreja e de fora dela" pelo trabalho realizado e sua postura de "tolerância zero" com a pedofilia. No entanto, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé admitiu que as 4.000 denúncias "evidenciaram a inadequada e insuficiente resposta da Igreja". O religioso ressaltou a necessidade da Igreja colaborar com as autoridades civis para enfrentar os casos de padres pedófilos, destacando que o abuso sexual de menores de idade não só é um delito religioso, mas também um crime. Levada disse ainda que, embora as leis civis variem de nação para nação, o princípio sempre é o mesmo: "a Igreja tem a obrigação de cooperar com a lei civil e denunciar esses crimes às autoridades competentes", defendeu.

sábado, 13 de julho de 2013

Profecia do autointitulado “Jesus Cristo Homem” não se cumpre, mas seita divulga vídeos alegando que seu líder se transformou. Assista

contagem regressiva de dez dias iniciada por José Luís de Jesús Miranda, líder da seita “Crescendo em Graça”, e autointitulado “Jesus Cristo Homem”, para que ele se transformasse em imortal e dois terços da humanidade fossem destruídos, terminou no último dia 30/06, sem o cumprimento de sua profecia. Miranda havia afirmado ainda que o Vaticano seria incendiado nessa data, e que ele seria levantado à liderança do mundo durante o caos, com um corpo imortal. Os adeptos da seita, que tem filiais no Brasil, costumam se referir a ele como a reencarnação de Jesus Cristo, e tatuam o número 666 em seus corpos, afirmando que esse seria o número do filho de Deus em sua segunda reencarnação. Os seguidores de Miranda afirmam que o apóstolo Paulo foi a primeira reencarnação de Jesus. José Luís de Jesús Miranda era um pastor pentecostal e fundou a seita em 1980, em Miami, sob a alegação de que sua verdadeira identidade havia sido revelada. No dia anunciado como sendo o da transformação de José Luís de Jesús Miranda em imortal, as páginas da seita “Crescendo em Graça” na internet foram redirecionadas para o canal da seita no Youtube, onde haviam sido publicados vídeos afirmando que “o dia da transformação” havia chegado e que “a era dos imortais” estava começando, além de pregações de Miranda, supostamente transformado.

Forbes lista os pastores mais ricos do Brasil

Bispo Edir Macedo (Foto: Ricardo Stuckert/Wimimedia Commons)Bispo Edir Macedo, dono de uma fortuna estimada em US$ 950 milhões, cerca de R$ 1 bilhão (Foto: Ricardo Stuckert/Wimimedia Commons) A revista Forbes fez um ranking, mostrando o tamanho das fortunas de pastores brasileiros que ficaram milionários. Entre os nomes estão Edir Macedo, Valdemiro Santiago e Silas Malafaia (veja lista completa abaixo). A publicação norte-americana lembra que, enquanto o catolicismo perde adeptos no Brasil, o número de evangélicos protestantes sobe. Eles eram 15,4% da população há apenas uma década, hoje são 22,2%, cerca de 42,3 milhões de pessoas, de acordo com o último censo. Estima-se que, até 2030, os católicos representarão menos de 50% dos fiéis brasileiros – hoje eles são 64,6%. Uma das explicações para o crescimento do protestantismo no país é que, enquanto o catolicismo ainda prega um olhar conservador de vida após a morte em vez de riquezas terrenas, para o evangélico, especialmente o "neo-pentecostal", ser próspero é uma vitória. A doutrina, conhecida como "teologia da prosperidade", é o que marca a fundação das igrejas evangélicas de maior sucesso no Brasil. Valdemiro Santiago (Foto: Reprodução/Facebook)Valdemiro Santiago, o segundo mais rico (Foto: Reprodução/Facebook)
Junte a isso o fato de que o Brasil viveu um período de grande crescimento econômico ao longo dos últimos anos. O sucesso econômico não só tirou milhões de brasileiros da pobreza, como elevou as expectativas de uma nova classe média, a "classe C". A maioria dos evangélicos protestantes, segundo a publicação, é desta categoria. “[Eles] encontraram na religião uma forma de estarem gratos por sua boa sorte, assim como uma desculpa para desfrutar de seu novo status na sociedade sem culpa”, diz a publicação. Esses fatores reunidos teriam sido os responsáveis por fazer de algumas igrejas negócios altamente lucrativos e transformar alguns líderes em milionários. É o que a revista chamou de a "indústria da fé". A publicação lembra ainda que, além de um bom negócio - já que as igrejas são isentas de impostos no Brasil -, os pastores detêm um grande poder, principalmente devido ao número de fiéis que arrebatam. Muitos receberam passaportes diplomáticos nos últimos anos e alguns chegam a ser cortejados pelos políticos em época de eleição. Confira, abaixo, os pastores brasileiros milionários com as maiores fortunas no país. Pastor Ativos Fortuna Edir Macedo Com mais de 10 milhões de livros vendidos, Macedo é o fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, controlador da Rede Record , atualmente a segunda maior emissora no Brasil. Seus ativos incluem além da TV, um jornal, a Folha Universal (circulação de mais de 2,5 milhões), o canal de notícias Record News, selos musicais, várias propriedades e uma empresa de jatos privados, a Bombardier Global Express XRS, avaliada em US$ 45 milhões. US$ 950 milhões Valdemiro Santiago Ex-integrante da Igreja Universal do Reino de Deus, Santiago é o fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, com mais de 900 mil seguidores e 4.000 templos. US$ 220 milhões Silas Malafaia Líder do braço brasileiro da Assembleia de Deus, maior igreja pentecostal do Brasil. O pastor é seguido no Twitter por mais de 440 mil usuários. Lançou uma campanha chamada " O Clube do Um Milhão de Almas ", que pretende levantar US$ 500 milhões (R$ 1 bilhão) para a sua igreja, a fim de criar um rede de televisão global, que seria transmitido em 137 países. US$ 150 milhões Romildo Ribeiro Soares (RR Soares) Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus e também ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, Soares é um dos rostos mais regulares na televisão brasileira. US$ 125 milhões Estevam Hernandes Filho e "Bispa" Sonia Fundadores da Igreja Renascer em Cristo, supervisionam mais de 1.000 igrejas no Brasil e no exterior, incluindo várias na Flórida, Estados Unidos. O casal apareceu nas manchetes internacionais em 2007, quando foi preso em Miami, acusado de transportar mais de US$ 56 mil em dinheiro não declarado. Somente O o jogador de futebol brasileiro Kaká, que deixou a instituição em 2010 alegando mau uso do dinheiro, teria doado mais de US$ 1 milhão (R​​$ 2 milhões) para a igreja.