quinta-feira, 20 de setembro de 2012
O VATICANO FOI A MAIOR APOIADOR DE HITLER
Em 20 de julho de 1933, o interesse do Vaticano no crescente poder do nazismo se demonstrou quando o Cardeal Pacelli (que mais tarde se tornou o Papa Pio XII) assinou em Roma uma concordata entre o Vaticano e a Alemanha nazista. Von Papen assinou o documento como representante de Hitler, e Pacelli conferiu ali a Von Papen a alta condecoração papal da Grã-Cruz da Ordem de Pio. Tibor Koeves, no seu livro Satan in Top Hat (Satanás de Cartola), escreve sobre isso, declarando: “A Concordata foi uma grande vitória para Hitler. Deu-lhe o primeiro apoio moral recebido do mundo exterior, e isto da fonte mais elevada.” A concordata exigia que o Vaticano retirasse seu apoio do Partido do Centro, católico, da Alemanha, aprovando assim o “estado total” de Hitler, de um só partido. Além disso, o Artigo 14 declarava: “As nomeações de arcebispos, bispos e semelhantes só serão efetivadas depois de o governador, empossado pelo Reich, ter devidamente verificado que não haja dúvida com respeito a considerações políticas gerais.” Até o fim de 1933 (proclamado “Ano Santo” pelo Papa Pio XI), o apoio do Vaticano havia-se tornado um dos grandes fatores no empenho de Hitler pela dominação do mundo.
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