O dia chegou! Essa era a frase dita pelos fiéis da Igreja Crescendo em Graça, fundada por José Luiz de Jesus Miranda que anunciou que no dia 30 de junho 2013 seu corpo seria transformado fazendo com que ele se tornasse imortal.
A profecia do porto-riquenho de 66 anos também afirmava que 2/3 da humanidade morreria, que o Vaticano seria incendiado e que apenas os seus fiéis sobreviveriam. Nada disso aconteceu.
Todos os sites da seita foram direcionados para o canal de Jesus Cristo Homem no Youtube, onde centenas de vídeos com ministrações e explicações sobre a suposta transformação podem ser visto.
O mais recente recebeu o título “O Dia Chegou, A Era dos Imortais do 666 começa!”, nele José Luiz aparece dizendo que daquele dia em diante estaria governando o mundo com corpo imortal.
Nos últimos dias a propaganda sobre a suposta transformação passou a ser anunciada em todo o centro da capital porto-riquenha mostrando uma foto do religioso sendo chamado de senhor e citando um versículo de Hebreus.
No Twitter diversos internautas brincavam com a falsa profecia questionando aos seus amigos se todos estavam vivos ou se já tinha visto o Jesus Cristo Homem atravessando paredes com seu corpo transformado.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
EUA PLANEJA SE UNIR COM VATICANO PARA FORMAR UM GOVERNO MUNDIAL
Francis
Mas, o delírio vai bem para além do que aquela frase deixa supor: Rooney explica por que razão entende que o Vaticano deve ser tomado em elevada consideração nas relações diplomáticas americanas tendo em conta os interesses do seu país pelo mundo fora.
De seguida, leia atentamente o artigo, Verá que, em meio a algumas afirmações bem discutíveis quanto à sua veracidade histórica e factual, fica bem claro qual a sugestão do ex-representante americano quanto à prioridade diplomática que Washington deve tomar.
“Os últimos anos têm visto relações cordiais mas de resfriamento entre os Estados Unidos e o Vaticano. Desde que o presidente Obama assumiu o cargo, visitou o Vaticano apenas uma vez, e a Administração tem demonstrado pouco mais do que um interesse superficial no papel diplomático da Santa Sé no mundo. Esta é uma oportunidade perdida num momento crítico para a América.
A política externa dos EUA tem muito a ganhar com a sua relação com a Santa Sé, o órgão governador da Igreja Católica. Nenhuma instituição na Terra tem tanto a estatura internacional e o alcance global da Santa Sé – o “soft power” da influência moral e autoridade para promover a liberdade religiosa, as liberdades humanas e valores relacionados que os americanos e os nossos aliados sustentam em todo o mundo.
O Presidente Reagan estabeleceu relações diplomáticas plenas com a Santa Sé em 1984 porque, entre outras razões, percebeu que não poderia ter melhor parceiro do que o Papa João Paulo II na luta contra o comunismo – e ele estava certo. A administração de George W. Bush continuou a expandir essas relações, mesmo em tempos difíceis, quando envolvidos num conflito no Iraque que a Santa Sé havia fortemente e verbalmente reprovado. Antes da recente nomeação pelo presidente Barack Obama de Ken Hackett como o próximo embaixador dos EUA junto da Santa Sé, houve especulação crescente de que o governo estava a considerar eliminar completamente a missão diplomática ou reduzi-la a um apêndice da Embaixada em Roma.
Enquanto a administração Obama tem estado em conflito com a Igreja Católica numa série de questões do aborto à contraceção, é claramente do interesse nacional dos Estados Unidos fortalecer os laços diplomáticos com a Santa Sé para fazer avançar os nossos interesses ao redor do mundo.
Os Estados Unidos e a Santa Sé permanecem como duas das instituições mais significativas na História mundial, uma um farol de democracia e de progresso, a outra um santuário de fé e fidelidade aos princípios eternos. Apesar destas diferenças entre a primeira democracia moderna e a mais longa monarquia ocidental que sobrevive, ambas foram fundadas na ideia de que as “pessoas humanas” possuem direitos naturais inalienáveis concedidos por Deus. Este tinha sido um conceito revolucionário que a Igreja Católica abraçou 2.000 anos atrás, e foi igualmente revolucionário quando a Declaração de Independência o afirmou 1800 anos mais tarde.
A Igreja é um dos principais defensores e provedores para os pobres do mundo, luta contra o flagelo do tráfico de seres humanos e promove a causa da dignidade e dos direitos mais do que qualquer outra organização no mundo. A Santa Sé também desempenha um papel importante na busca de soluções diplomáticas para impasses internacionais. Em 2007, por exemplo, a Santa Sé ajudou a garantir a libertação de vários marinheiros britânicos que tinham sido apanhados pela marinha iraniana. As suas relações bilaterais de longa data com o Irão e a falta de tais relações por parte dos governos britânico e outros ocidentais criou uma oportunidade para intervir com sucesso.
E, mais recentemente, a Santa Sé emitiu a sua nota diplomática sobre a guerra civil na Síria, pedindo um “conceito de cidadania”, em que todos são um cidadão com igual dignidade. Está incitando as comissões que estão a trabalhar numa possível futura constituição e leis para garantir que os cristãos e os representantes de todas as outras minorias sejam envolvidos. Isto ajudou a colocar imediatamente um holofote sobre a situação dos cristãos e o êxodo contínuo de todos os não-muçulmanos da maioria dos países do Médio Oriente nos últimos 30 anos.
O poder e a influência da Santa Sé é muitas vezes subestimado. Uma monarquia benevolente, escondida num canto de uma democracia moderna, a Santa Sé é ao mesmo tempo um soberano reconhecido universalmente que representa mais de mil milhões de pessoas (um sétimo da população do mundo) – e o governo civil do menor Estado-nação da Terra. Não tem nenhum militar e uma economia apenas insignificante, mas tem maior alcance e influência do que a maioria das nações. Não é simplesmente o número ou a variedade de pessoas que a Santa Sé representa que lhe dá relevância; é também a influência moral da Igreja, que ainda é considerável, apesar de secularização e dos escândalos.
A Santa Sé defende poderosamente em favor da moralidade na vida dos católicos e não-católicos, e tantos em indivíduos como nas nações. Pode-se discordar com algumas das posições da Igreja e ainda reconhecer o valor – real e prático – da sua insistência de que o “certo” deve preceder o “poderio” nos assuntos mundiais.
Na sua essência, a Igreja Católica é uma fonte poderosa e única de “soft power” não-coercivo no cenário mundial – move as pessoas a fazer a coisa certa apelando a ideais e valores partilhados, ao invés de medo e força bruta. A política externa americana é muito mais provável de ter sucesso com o apoio da Santa Sé.
O presidente iraniano Hassan Rouhani deu recentemente um aceno para este “soft power” no seu op-ed no “The Washington Post” quando denunciou a “moldura que enfatizou o poder duro e o uso de força bruta”. Pode-se especular sobre as motivações e intenções de uma fonte tão improvável, mas pelo menos há uma admissão da importância de alternativas diplomáticas que são baseados em princípios fundamentais persuasivos.
Não há dois soberanos tão naturalmente alinhados do que os Estados Unidos e a Santa Sé na busca de diplomacia baseada nos princípios fundamentais morais dos direitos inalienáveis do homem, a sua dignidade humana essencial concedida por Deus, bem como o direito de todos à liberdade religiosa. Esta é justamente chamada de “primeira liberdade” porque as nossas outras liberdades raramente florescerem na sua ausência.” (Fonte: USA Today)
Beatles grupo usado pelo pai da mentira satanás para enganar as naçoes
Os Beatles também transtornaram o mundo com a sua música. Adeptos das religiões orientais, esses carismáticos roqueiros conseguiram completar entre os cristãos a obra destrutiva iniciada pelas bíblias alexandrinas. A Vulgata deu passagem às modernas versões da Bíblia, conduzindo o povo à decadência musical, moral e espiritual. O Cristianismo autêntico pregado pela Reforma Protestante trouxe o progresso da humanidade. A Europa, antes escravizada pelo Romanismo, conseguiu sair da miséria social e do marasmo religioso, para entrar numa era de progresso material e espiritual.
Sob a influência dos Beatles, o mundo se acomodou a todo tipo de permissividade. O homossexualismo ganhou um espaço enorme na mídia. As drogas, o alcoolismo, a prostituição, a pornografia e outros hábitos viciosos foram se integrando à vida normal das gerações e ninguém mais reclamou de coisa alguma. Agora, todo mundo fala de liberdade sexual, dizendo que os tabus da antiguidade já eram... No contexto atual, moça virgem depois dos 14 anos é motivo de chacota. As meninas fazem serão de uma semana e até se rasgam por causa de um garoto idiota, que requebra nos palcos. Que inversão de valores!!!
sábado, 27 de julho de 2013
Estados Unidos querem se aliar ao Vaticano,
Estados Unidos querem se aliar ao Vaticano,
Hillary Clinton orientou embaixadores e diplomatas a se manterem informados quanto a governo pontifício
Hillary Clinton quer que embaixoderes e diplomatas acompanhem com atenção as novidades do Vaticano
Hillary Clinton quer que embaixoderes e diplomatas acompanhem com atenção as novidades do Vaticano (Saul Loeb/AFP)
Os Estados Unidos têm interesse em ser um aliado do Vaticano, de acordo com documentos revelados pelo site WikiLeaks e antecipados nesta quinta-feira pela revista italiana L’Espresso. Segundo os documentos, a secretária de Estado americana Hillary Clinton teria orientado os embaixadores e diplomatas do país a criarem uma página na Internet para acompanhar as novidades do governo pontifício. "O Vaticano pode ser uma potência aliada ou um inimigo ocasional. Devemos fazê-lo ver que a nossa política pode ajudá-lo a avançar em muitos princípios”, orientou o Departamento de Estado.
Os relatórios, que serão publicados na sexta-feira pela revista, informam que os Estados Unidos consideram o Vaticano um modelo a ser estudado com atenção. "Trata-se de uma armada impressionante: 400 mil sacerdotes, 750 madres, cinco mil monges e frades, relações diplomáticas com 177 países, três milhões de escolas, cinco mil hospitais, braço operativo da Caritas com 165 mil voluntários e dependentes que prestam assistência a 24 milhões de pessoas", afirmam os documentos.
O Departamento de Estado americano ainda apontou que a relação do país com o governo pontifício deve ser construída com cuidado.”Tudo depende da relação que possamos construir: devemos trabalhar juntos quando as nossas posições são complementares, assegurando que a nossa linha seja compreendida quando são divergentes", dizem os textos
Vaticano é convocado pela ONU a dar explicações sobre crimes de pedofilia na Igreja Católica
A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu explicações ao Vaticano sobre os abusos sexuais e violências cometidos contra crianças na Igreja Católica. A ONU questiona se houveram punições aos sacerdotes responsáveis pelos abusos e cuidados com as vítimas.
Essa foi a primeira vez que o Vaticano, que tem um posto de observador permanente na ONU, foi convidado a dar explicações detalhadas sobre os abusos. Um representante da Santa Sé vai ser ouvido em janeiro de 2014 em Genebra, segundo o G1.
O Vaticano deve responder regularmente por suas ações aos especialistas da entidade internacional, assim como todos os outros países que fazem parte da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças.
Os especialistas da ONU publicaram, nessa segunda-feira, uma lista de perguntas que o Vaticano deve responder até 1º de novembro. Através da lista de perguntas, a ONU pede ao Vaticano que, “levando em consideração o fato de que a Santa Sé reconheceu casos de violência sexual contra crianças cometidos por membros do clero, irmãos e irmãs em vários países”, que apresente “informações detalhadas sobre todos os casos”. A intenção das perguntas é verificar quais medidas foram adotadas pela Igreja Católica de maneira a punir os padres e outros sacerdotes culpados de abusos sexuais contra as crianças.
Outro questionamento feito pela ONU foi a respeito das medias tomadas pela Igreja para que nenhum membro do clero acusado de pedofilia tenha contato com crianças, bom como um detalhamento a respeito das medidas adotadas para apoiar as vítimas dos abusos
Pedofilia e as desculpas repugnantes da Igreja Católica
Com toda a polémica relativamente ao abuso de crianças por todo o mundo pela parte da Igreja Católica e o seu encobrimento pela hierarquia da igreja, naturalmente — afinal, trata-se de uma organização ainda poderosíssima e com influência em todo o mundo — tem havido quem a tente defender. Várias defesas têm sido do tipo “o Papa não sabia!”, o que parece muito improvável, mas a defesa mais incrível, mais supreendente, mais chocante é esta: “os outros também o fazem”!
“Os outros também o fazem”. Como se isso desculpasse minimamente a violação de crianças; afinal “não somos só nós”.
Mas aquilo que torna a Igreja Católica totalmente corrupta e imoral, e a hierarquia da mesma culpada de crimes hediondos pelos quais devia pagar com prisão ou pior, não é, acreditem ou não, o “mero” facto de um bom número deles violar e torturar crianças há décadas. E, sim, isto acontece em maior proporção do que na sociedade em geral — não que eles fossem minimamente desculpáveis se a proporção fosse idêntica.
Nem é “só” o facto de eles afirmarem ser a única fonte de moralidade na Terra, os representantes do criador do universo. De eles afirmarem repetidamente que são moralmente superiores aos crentes de outras religiões, já para não falar dos não-crentes.
Nem é “só” o facto de que o abuso de crianças pela parte de padres é ainda mais condenável por ser feito por quem numa posição de autoridade e confiança para com essas crianças — sendo um abuso dessa autoridade e uma traição completa dessa confiança.
Não, a parte verdadeiramente criminosa, e que condena toda a hierarquia da Igreja, incluindo o actual papa, mesmo os membros da hierarquia que nunca tenham tocado numa criança, é esta: eles tentam encobrir isto há décadas. A hierarquia Católica tem tido conhecimento de inúmeros casos de abuso de crianças pela parte de padres ao redor do mundo, e a única preocupação da mesma tem sido auto-proteger-se. Proteger a sua reputação. Não a protecção das crianças. Não a obtenção de justiça.
Nos inúmeros casos ao longo de décadas, tendo de escolher entre a protecção de crianças inocentes e a protecção da reputação da Igreja, esta escolheu sempre a segunda hipótese. Sempre que há queixas contra um padre, as queixas não chegam à polícia, nem o padre é expulso da Igreja; é simplesmente transferido para outra paróquia, onde lhe serão inocentemente confiadas novas crianças para violar. Repetir conforme necessário.
Isto é monstruoso e imperdoável. Torna toda a hierarquia Católica cúmplice das inúmeras violações de crianças. E torna a Igreja uma das organizações mais moralmente podres em todo o mundo.
Igreja Católica admite 4.000 casos de pedofilia
Para responsável pela investigação dos abusos, resposta foi 'inadequada'
Religiosos participam no Vaticano de simpósio sobre pedofilia na Igreja Católica
Religiosos participam no Vaticano de simpósio sobre pedofilia na Igreja Católica (Filippo Montefort/AFP)
Cerca de 4.000 casos de abusos sexuais a menores realizados por padres foram denunciados para a Congregação para a Doutrina da Fé nos últimos dez anos, disse nesta segunda-feira o prefeito da instituição e responsável pelas investigações, William Levada, que admitiu que a resposta da Igreja foi "inadequada".
Leia também: Papa pede 'profunda renovação da Igreja' contra a pedofilia
Levada deu estas declarações na Universidade Gregoriana de Roma durante a abertura de um simpósio sobre pedofilia, que ocorre até 9 de fevereiro e reúne líderes religiosos. Durante o ato o prefeito leu uma mensagem do papa Bento XVI, no qual afirma que a cura das vítimas deve ser "a preocupação prioritária" da comunidade cristã e que isso tem que ocorrer ao lado de uma "profunda renovação da igreja em todos os níveis".
Levada, por sua parte, destacou a luta do pontífice contra o abuso de menores, o que começou quando ele era o cardeal Joseph Ratzinger. O prefeito afirmou que Bento XVI sofreu nos últimos anos "duros ataques" por parte da imprensa, "quando deveria ter recebido a gratidão de toda a igreja e de fora dela" pelo trabalho realizado e sua postura de "tolerância zero" com a pedofilia.
No entanto, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé admitiu que as 4.000 denúncias "evidenciaram a inadequada e insuficiente resposta da Igreja". O religioso ressaltou a necessidade da Igreja colaborar com as autoridades civis para enfrentar os casos de padres pedófilos, destacando que o abuso sexual de menores de idade não só é um delito religioso, mas também um crime.
Levada disse ainda que, embora as leis civis variem de nação para nação, o princípio sempre é o mesmo: "a Igreja tem a obrigação de cooperar com a lei civil e denunciar esses crimes às autoridades competentes", defendeu.
sábado, 13 de julho de 2013
Profecia do autointitulado “Jesus Cristo Homem” não se cumpre, mas seita divulga vídeos alegando que seu líder se transformou. Assista
contagem regressiva de dez dias iniciada por José Luís de Jesús Miranda, líder da seita “Crescendo em Graça”, e autointitulado “Jesus Cristo Homem”, para que ele se transformasse em imortal e dois terços da humanidade fossem destruídos, terminou no último dia 30/06, sem o cumprimento de sua profecia.
Miranda havia afirmado ainda que o Vaticano seria incendiado nessa data, e que ele seria levantado à liderança do mundo durante o caos, com um corpo imortal.
Os adeptos da seita, que tem filiais no Brasil, costumam se referir a ele como a reencarnação de Jesus Cristo, e tatuam o número 666 em seus corpos, afirmando que esse seria o número do filho de Deus em sua segunda reencarnação. Os seguidores de Miranda afirmam que o apóstolo Paulo foi a primeira reencarnação de Jesus.
José Luís de Jesús Miranda era um pastor pentecostal e fundou a seita em 1980, em Miami, sob a alegação de que sua verdadeira identidade havia sido revelada.
No dia anunciado como sendo o da transformação de José Luís de Jesús Miranda em imortal, as páginas da seita “Crescendo em Graça” na internet foram redirecionadas para o canal da seita no Youtube, onde haviam sido publicados vídeos afirmando que “o dia da transformação” havia chegado e que “a era dos imortais” estava começando, além de pregações de Miranda, supostamente transformado.
Forbes lista os pastores mais ricos do Brasil
Bispo Edir Macedo (Foto: Ricardo Stuckert/Wimimedia Commons)Bispo Edir Macedo, dono de uma fortuna estimada em US$ 950 milhões, cerca de R$ 1 bilhão (Foto: Ricardo Stuckert/Wimimedia Commons)
A revista Forbes fez um ranking, mostrando o tamanho das fortunas de pastores brasileiros que ficaram milionários. Entre os nomes estão Edir Macedo, Valdemiro Santiago e Silas Malafaia (veja lista completa abaixo).
A publicação norte-americana lembra que, enquanto o catolicismo perde adeptos no Brasil, o número de evangélicos protestantes sobe. Eles eram 15,4% da população há apenas uma década, hoje são 22,2%, cerca de 42,3 milhões de pessoas, de acordo com o último censo. Estima-se que, até 2030, os católicos representarão menos de 50% dos fiéis brasileiros – hoje eles são 64,6%.
Uma das explicações para o crescimento do protestantismo no país é que, enquanto o catolicismo ainda prega um olhar conservador de vida após a morte em vez de riquezas terrenas, para o evangélico, especialmente o "neo-pentecostal", ser próspero é uma vitória. A doutrina, conhecida como "teologia da prosperidade", é o que marca a fundação das igrejas evangélicas de maior sucesso no Brasil.
Valdemiro Santiago (Foto: Reprodução/Facebook)Valdemiro Santiago, o segundo mais rico
(Foto: Reprodução/Facebook)
Junte a isso o fato de que o Brasil viveu um período de grande crescimento econômico ao longo dos últimos anos. O sucesso econômico não só tirou milhões de brasileiros da pobreza, como elevou as expectativas de uma nova classe média, a "classe C". A maioria dos evangélicos protestantes, segundo a publicação, é desta categoria.
“[Eles] encontraram na religião uma forma de estarem gratos por sua boa sorte, assim como uma desculpa para desfrutar de seu novo status na sociedade sem culpa”, diz a publicação.
Esses fatores reunidos teriam sido os responsáveis por fazer de algumas igrejas negócios altamente lucrativos e transformar alguns líderes em milionários. É o que a revista chamou de a "indústria da fé".
A publicação lembra ainda que, além de um bom negócio - já que as igrejas são isentas de impostos no Brasil -, os pastores detêm um grande poder, principalmente devido ao número de fiéis que arrebatam. Muitos receberam passaportes diplomáticos nos últimos anos e alguns chegam a ser cortejados pelos políticos em época de eleição.
Confira, abaixo, os pastores brasileiros milionários com as maiores fortunas no país.
Pastor
Ativos
Fortuna
Edir Macedo Com mais de 10 milhões de livros vendidos, Macedo é o fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, controlador da Rede Record , atualmente a segunda maior emissora no Brasil. Seus ativos incluem além da TV, um jornal, a Folha Universal (circulação de mais de 2,5 milhões), o canal de notícias Record News, selos musicais, várias propriedades e uma empresa de jatos privados, a Bombardier Global Express XRS, avaliada em US$ 45 milhões. US$ 950 milhões
Valdemiro Santiago Ex-integrante da Igreja Universal do Reino de Deus, Santiago é o fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, com mais de 900 mil seguidores e 4.000 templos. US$ 220 milhões
Silas Malafaia Líder do braço brasileiro da Assembleia de Deus, maior igreja pentecostal do Brasil. O pastor é seguido no Twitter por mais de 440 mil usuários. Lançou uma campanha chamada " O Clube do Um Milhão de Almas ", que pretende levantar US$ 500 milhões (R$ 1 bilhão) para a sua igreja, a fim de criar um rede de televisão global, que seria transmitido em 137 países. US$ 150 milhões
Romildo Ribeiro Soares (RR Soares) Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus e também ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, Soares é um dos rostos mais regulares na televisão brasileira. US$ 125 milhões
Estevam Hernandes Filho e "Bispa" Sonia Fundadores da Igreja Renascer em Cristo, supervisionam mais de 1.000 igrejas no Brasil e no exterior, incluindo várias na Flórida, Estados Unidos. O casal apareceu nas manchetes internacionais em 2007, quando foi preso em Miami, acusado de transportar mais de US$ 56 mil em dinheiro não declarado. Somente O o jogador de futebol brasileiro Kaká, que deixou a instituição em 2010 alegando mau uso do dinheiro, teria doado mais de US$ 1 milhão (R$ 2 milhões) para a igreja.
domingo, 30 de junho de 2013
CHICO XAVIER FRAUDE COMPROVADA
http://www.youtube.com/results?search_query=vaticano+luxo+fraude&oq=vaticano+luxo+fraude&gs_l=youtube.12...13069.14688.0.16498.7.7.0.0.0.0.397.1080.1j3j1j1.6.0...0.0...1ac.1.11.youtube.8GjtEOu3v4s
sábado, 16 de fevereiro de 2013
O VATICANO É GOVERNADO POR QUADRILHA DE BANQUEIROS CRIMINOSOS
(*) Ucho Haddad –
Millôr Fernandes, o saudoso e genial, certa vez escreveu que “democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim”. Tão brilhante quanto Millôr, o jornalista Carlos Brickmann, durante um dos muitos ataques sórdidos que sofri, saiu em minha defesa e escreveu-me que “ninguém chuta cachorro”. E se me chutam é porque incomodo, disse o jornalista.
Acontece que no Brasil há pessoas ignaras que desfilam na passarela da vida ora com a fantasia de gênio, ora com a fantasia de tirano. Às vezes a imbecilidade faz com que o desavisado vista uma fantasia sobre a outra. E nessas condições não há quem segure um ser que é tomado pela idiotia e aposta que o próprio nome consta da árvore genealógica de Aladim. Nesse palco da sandice é que uma pessoa, que acredita ser virtuosa e estar acima de todos, faz com que o seu conceito oblíquo de democracia se transforme em uma nesga da ditadura obtusa.
Para não alimentar o ego de algumas mentes doentias e sequer patrocinar fama a quem não merece, omito o nome desses apedeutas oportunistas, que usam a própria ignorância como arma de intimidação, não sem antes acreditar que são donos da verdade suprema. Decidi escrever esse artigo em respeito aos leitores e seguidores, que não podem ter a honra achincalhada apenas porque exercem o direito de escolher aquilo que desejam ler. Quanto a mim, já estou acostumado com esses ataques repentinos e constantes dos contrariados.
Sobre a decisão de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, de deixar o comando do Vaticano, assinei matéria que relata fatos comprovados por autoridades, alguns deles por mim testemunhados in loco. Bento XVI sofre de doenças típicas de uma pessoa com 85 anos, mas não foi a anunciada artrose que o levou à decisão de interromper o próprio pontificado. Ratzinger não conseguiu conviver com o crime organizado que grassa nas coxias do Vaticano. Quem não aceita tal realidade ignora a verdade, o óbvio, o que foi provado e comprovado por investigações de todos os naipes.
Ter escrito sobre o tema causou uma revolução na banda católica que frequenta a rede mundial de computadores, os ortodoxos se rebelaram, sem contar os que pegaram carona no tema sem saber uma vírgula sequer sobre o assunto. É aquela velha história dos oportunistas que nada são, mas aproveitam um momento para ganhar os quinze minutos de fama a que se referiu, um dia, o artista plástico Andy Warhol. E até os desprovidos de inteligência e conhecimento têm direito a esses escassos minutos de fama, algo que será regurgitado aos bolhões nas conversas dos botecos de esquina, para que a claque canalha aplauda um herói de mentira, um sabereta de araque.
Gostem ou não os incomodados, não há como fugir da verdade dos fatos, da história. A patifaria circula pelos corredores do Vaticano desde o fim da era de João XXIII, o que não significa que antes a sacanagem por lá deixou de reinar em algum momento. Entre ser católico e acreditar no que fazem e dizem os inquilinos do Vaticano existe uma abissal distância. E é exatamente essa distância que torna muitas pessoas cegas diante da realidade.
O Estado paralelo e criminoso que existe na Praça São Pedro ganhou força quando Licio Gelli, que foi próximo de Benito Mussolini, se juntou ao então arcebispo Paul Marcinkus e a Roberto Calvi, que presidia o Banco Ambrosiano e ficou conhecido como o “banqueiro de Deus”, no rastro de um dos maiores escândalos político-financeiros da história da Itália. Com a morte de Giovanni Montini, o papa Paulo VI, chegou ao cargo máximo da Igreja Católica o ex-patriarca de Veneza, Albino Luciani, o papa João Paulo I. Homem correto, probo e humilde, Luciani durou pouquíssimo tempo no cargo.
Nos trinta e três dias de seu pontificado, João Paulo I tentou acabar com o crime organizado que dominava o Vaticano desde muito. A Santa Sé anunciou que Albino Luciani morreu em decorrência de um infarto, mas na verdade ele foi envenenado. Um assessor próximo, integrante da quadrilha que agia desde os tempos de Paulo VI, colocou cianureto no chá de Luciani. Enquanto aguardava-se a escolha de um novo pontífice, Gelli, Marcinkus e Calvi agiam livremente e contavam com a mente criminosa de Michele Sindona, o “Tubarão”, destacado integrante da loja maçônica Propaganda Due ou P2, um dos vértices do escândalo, banqueiro e membro da Cosa Notra, a máfia siciliana.
Escolhido como novo papa, o polonês Karol Wojtyla, ou João Paulo II, também tentou fazer uma faxina nas entranhas do Vaticano, pois fora avisado sobre o funcionamento do esquema criminoso que imperava na Santa Sé. Wojtyla havia mal começado a adotar medidas moralizadoras quando sofreu um atentado em plena Praça São Pedro, episódio que teve como atirador, não por acaso, o turco Mehmet Ali Agca.
O criminoso, que foi preso imediatamente pelos seguranças do Vaticano e depois foi perdoado por Wojtyla ainda no cárcere, era membro do grupo Lobos Cinzentos e estava a serviço da máfia turca, que por sua vez contava com o apoio operacional e estratégico do soviético Leonid Brejnev. A máfia turca era a outra ponta do esquema que usava o Banco Ambrosiano como central de branqueamento de capitais.
Os Lobos Cinzentos participaram da Operação Gladio (a qual detalho mais adiante), mas tinham em seus quadros agentes soviéticos que se infiltraram a mando de Brejnev, que queria detalhes sobre a atuação do grupo clandestino de informações secretas.
Na ocasião em que o escândalo veio à tona, descobriu-se que o rombo no Banco do Vaticano, acionista do Ambrosiano, era de quase US$ 2 bilhões. Nos bastidores, a ação criminosa – que levou o Ambrosiano à quebra e provocou um rombo no Banco do Vaticano – foi comandada por Roberto Calvi, Paul Marcinkus, Licio Gelli e Michele Sindona.
Por conta desse enredo criminoso, que levou um internauta debochado e abusado a afirmar que a minha matéria mais parecia um roteiro de Dan Brown, autor do best-seller “O Código da Vinci”, desço aos detalhes do esquema que levou Bento XVI a optar pela renúncia. Não criei qualquer história e muito menos estória, mas relatei fatos que acompanhei de perto, além de muitos outros que acompanhei e estudei ao longo de mais de vinte anos. Quando integrantes da Igreja Católica entram em contato para, sob a promessa do sigilo, reconhecer que estou certo, fica claro que não sou roteirista de filme de suspense e nem recebo para ovacionar descompensados mentais.
Quem era quem na trama
Paul Marcinkus
Nascido nos Estados Unidos, Paul Marcinkus, o Gorila (que já havia presidido o Banco Ambrosiano), chegou ao posto de terceiro homem mais importante do Vaticano e, durante dezoito anos (1971 a 1989), presidiu o Banco do Vaticano, que era sócio-controlador do Ambrosiano. Por seu porte físico avantajado e jeito truculento, Marcinkus passou a atuar como guarda-costas do papa Paulo VI e foi acusado de participar da trama que levou João Paulo I à morte.
O escândalo do Ambrosiano foi tamanho, que o Vaticano funcionou como refúgio para um marginal que falava em nome de Cristo não fosse preso e condenado. Para proteger Marcinkus, a Santa Sé colocou sua rede criminosa para atuar nos bastidores da Justiça italiana, a quem coube investigar o caso. Para justificar a não punição a Marcinkus e aos outros administradores do Banco Ambrosiano, a Justiça italiana invocou o Tratado de Latrão, que transformou o Vaticano em Estado e prevê, em um dos seus artigos, que “os entes centrais da Igreja Católica estão isentos de qualquer ingerência por parte do Estado italiano”. Marcinkus viveu no Vaticano à sombra do Tratado de Latrão até voltar para os Estados Unidos, onde morreu em 2006.
Licio Gelli
Licio Gelli, chefão da loja maçônica P2, onde é mestre venerável, e criminoso conhecido que agia nos escaninhos do poder, foi informante da Gestapo durante a 2ª Guerra Mundial. Gelli participou da Operação Gladio, uma organização clandestina que funcionava como central de informações secretas, cujo objetivo era evitar a invasão da Itália pela União Soviética. Em muitos momentos, a Gladio, que teve sua existência reconhecida oficialmente pelo ex-primeiro-ministro italiano Giulio Andreotti, usava de estratégias baixas para desestabilizar o sistema político do país. O que explica o apoio logístico dado à máfia turca por Leonid Brejnev, que tinha na Itália dúzias de espiões infiltrados.
Licio Gelli foi acusado de participação nas mortes do ex-primeiro-ministro italiano Aldo Moro, do jornalista Carmine “Mino” Pecorelli, de Roberto Calvi e de João Paulo I. Prestes a completar 94 anos, Gelli cumpre prisão domiciliar na propriedade que tem na Toscana.
O jornalista Pecorelli, que era um desafeto de Licio Gelli, foi assassinado porque em um livro deu detalhes do planejamento do assassinato de Aldo Moro, ex-primeiro-ministro da Itália. Moro, que era ligado à Igreja Católica, foi sequestrado e morto pelas “Brigate Rosse” (Brigadas Vermelhas), organização terrorista italiana com que Gelli mantinha estreitas relações por causa da Operação Gladio, que foi o pano de fundo para as atrocidades cometidas por Cesare Battisti, o criminoso que contou com a ajuda de Lula para continuar impune no Brasil.
O grupo “Brigadas Vermelhas”, que participou da Gladio, foi responsável pela explosão de um trem em Bologna, em 1980, que ao deixar a estação da cidade foi alvo de bomba dentro de um túnel, matando dezenas de pessoas e deixando duzentos passageiros feridos.
Em 2002, a Justiça italiana condenou Giulio Andreotti e o mafioso Gaetano Badalamenti a 24 anos de prisão pela morte do jornalista Mino Pecorelli. Um dos chefões da Cosa Nostra, a máfia siciliana, Badalamenti foi também condenado à prisão nos Estados Unidos por ser um dos líderes da organização mafiosa que ficou conhecida como “Pizza Connection”, uma rede pizzarias que funcionava como lavanderia do dinheiro dos mafiosos que atuavam em território norte-americano.
Roberto Calvi
Nascido em Milão, Roberto Calvi presidiu o Banco Ambrosiano e ficou conhecido, à época do escândalo, como “Banqueiro de Deus”. Envolvido diretamente na trama que levou o Ambrosiano à falência e provocou um rombo bilionário no Banco do Vaticano, com direito a desvios de dinheiro para uso pessoal de muitos dos integrantes do esquema e pagamentos indevidos à loja maçônica P2, Calvi fugiu da Itália e acabou sendo assassinado em Londres.
Em junho de 1982, o corpo de Calvi foi encontrado em um terreno debaixo de uma ponte da capital inglesa, pendurado em uma corda, dando a entender que o ex-presidente do Banco Ambrosiano cometera suicídio. Na ocasião, afirmei que Calvi fora assassinado, mas apenas em 2002 essa tese foi confirmada por uma equipe de médicos-legistas, após a exumação dos restos mortais do integrante da quadrilha que operava sob as bênçãos do Vaticano.
Durante o período em que presidiu o Banco Ambrosiano, Roberto Calvi tinha como principal assessor e braço direito um ex-agente do serviço secreto italiano, Francesco Pazienza. Acusado de envolvimento no atentado terrorista de Bologna, na morte de Calvi e no escândalo que levou à quebra do Ambrosiano, Francesco Pazienza fugiu da Itália e prestou serviços a agências de inteligência de vários países latino-americanos e serviu a Manoel Noriega, traficante de drogas panamenho de quem era amigo.
Pazienza foi preso nos Estados Unidos e extraditado para a Itália, onde cumpriu pena e foi colocado em liberdade condicional em 2009. Por ser um arquivo ambulante, pois muitas informações sobre a quebra do Ambrosiano ainda são ignoradas, Pazienza não deve durar muito tempo.
Michele Sindona
Michele Sindona, banqueiro inescrupuloso que era conhecido como “Tubarão” e que dirigia uma instituição financeira na Suíça e levou à bancarrota a Banca Privata Italiana, atuou durante décadas como o braço financeiro da Cosa Nostra, a máfia siciliana. Sindona também foi acusado de pagar propina de US$ 5,5 milhões a Marcinkus e Calvi.
Em 1986, Michele Sindona foi condenado à prisão perpétua pela morte do advogado Giorgio Ambrosoli, ocorrida em 1979. Ambrosoli foi indicado pela Justiça italiana como síndico da massa falida da Banca Privata Italiana, quando descobriu a atuação criminosa de Sindona na instituição financeira. Antes disso, Michele Sindona foi nomeado pelo papa Paulo VI como assessor financeiro do Vaticano e membro do conselho de administração do Banco do Vaticano.
Diante dos fatos, o Vaticano, sem ter como explicar a nomeação do criminoso, informou por meio de nota que fora enganado por Sindoma. Cumprindo pena em prisão de segurança máxima na Lombardia, Michele Sindona prometeu revelar detalhes dos escândalos, mas morreu em sua cela, em março de 1986, enquanto tomava café. Durante a perícia, a polícia descobriu que a bebida continha cianureto, a mesma tática usada para assassinar João Paulo I.
O caso Emanuela Orlandi
Filha de um funcionário do Vaticano, Emanuela Orlandi não foi protagonista do escândalo, mas vítima da organização criminosa que era liderada por Paul Marcinkus. Emanuela desapareceu em 1983, quando tinha 15 anos, e jamais foi encontrada.
O que era para ser um caso corriqueiro de desaparecimento transformou-se, em pouco tempo, no capítulo mais sinistro do escândalo que teve na proa o Banco Ambrosiano e envolveu o Vaticano, o Banco do Vaticano e uma organização criminosa conhecida como “Banda della Magliana”, que atuava na capital italiana.
A “Banda della Magliana” era comandada por Enrico de Pedis, um delinquente que, junto com seus parceiros de crimes, atuava no tráfico de drogas, turfe e lavagem de dinheiro. Ao lado da Gladio, a “Banda della Magliana” participou de ataques terroristas realizados, durante a Guerra Fria, com o objetivo de desestabilizar a política italiana durante o período que foi chamado de “Anos de Chumbo”.
A “Banda” foi acusada de participar dos assassinatos do jornalista Carmine Pecorelli, do ex-primeiro-ministro Aldo Moro e do então presidente do Banco Ambrosiano, Roberto Calvi, além de envolvimento no atentado na estação de ferroviária de Bolonha. A “Banda della Magliana” era uma espécie de apêndice criminoso das Brigada Vermelhas.
O desaparecimento de Manuela Orlandi foi relacionado com a tentativa fracassada de assassinar Karol Wojtyla, o papa João Paulo II, na Praça São Pedro. Em junho de 2008, Sabrina Minardi, ex-namorada de De Pedis, afirmou em depoimento que Emanuela foi sequestrada e morta pela “Banda della Magliana”, tendo seu corpo arremessado em triturador de cimento. O crime, segundo Sabrina, foi ordenado pelo arcebispo Paul Marcinkus.
Enrico de Pedis se aproximou de Marcinkus por intermédio de Roberto Calvi, então presidente do Ambrosiano, que acolhia e lavava o dinheiro sujo da “Banda dela Magliana”. De acordo com o depoimento de Sabrina Minardi, a ordem de Marcinkus tinha o objetivo de calar o pai de Emanuela Orlandi, um funcionário do Vaticano, que sabia demais sobre os bastidores imundos da Santa Sé.
De Pedis morreu em fevereiro de 1990, assassinado por seus antigos comparsas. A sua proximidade com a cúpula criminosa do Vaticano garantiu-lhe o sepultamento ao lado de papas e cardeais na Basílica de São Apolinário.
Após denúncia, o Ministério Público de Roma decidiu abrir o túmulo para investigação e confirmou que De Pedis de fato tinha sido sepultado em uma basílica pertencente ao Vaticano. Os procuradores prosseguem na investigação para apurar os motivos que levaram a tão estranho sepultamento.
Há informações desconexas no caso, mas a ex-namorada de Enrico de Pedis não tinha razão para mentir, em depoimento, depois de quase vinte anos da morte do líder da “Banda della Magliana”.
As denúncias de Viganò
Joseph Ratzinger não é um homem inocente e desprovido de inteligência. Se assim fosse, jamais teria chegado a Sumo Pontífice da Igreja Católica. Contra Ratzinger pesa o fato de ter integrado a Hitlerjugend (Juventude Hitlerista), divisão da SS criada por ordem de Adolf Hitler e composta por jovens alemães. Em outras palavras, ao então jovem Joseph Ratzinger não restou opção, que não a de cumprir a determinação de um facínora que acreditava na supremacia da raça ariana e na possibilidade de dominar o mundo. E esse detalhe tem sido usado por alguns que querem dar conotação distinta à decisão de Bento XVI encerrar seu período à frente do Vaticano.
Sabendo do que acontecia no Vaticano antes de sua escolha como papa, Joseph Ratzinger foi alertado pelo arcebispo Carlo Maria Viganò sobre o esquema criminoso que ainda domina a sede do Catolicismo.
Na carta que enviou ao papa, cujo conteúdo acabou vazando para a imprensa, Viganò, que foi secretário-geral do governorado do Vaticano, afirmou que lá “trabalham as mesmas empresas, ao dobro (do custo) de outras de fora, devido ao fato de não existir transparência alguma na gestão dos contratos de construção e de engenharia”. Para que o caso não se transformasse em mais um escândalo na seara da Igreja Católica, o Vaticano informou que as afirmações de Carlo Maria Viganò resultavam de “avaliações incorretas”.
Viganó seguiu em suas denúncias e na carta endereçada a Ratzinger destacou: “Jamais teria pensado em me encontrar diante de uma situação tão desastrosa”, que apesar de ser “inimaginável, era conhecida por toda a Cúria”. Além disso, o denunciante afirmou que banqueiros que integram o chamado Comitê de Finanças e Gestão se preocupam muito mais com os próprios interesses do que com os do Vaticano, lembrando que em dezembro de 2009 “queimaram US$ 2,5 milhões” em uma operação financeira. Ou seja, o desvio de dinheiro para despesas pessoais dos que integravam o concílio criminoso e que levou o Banco Ambrosiano à quebra continua em pauta na Praça São Pedro.
O escândalo Vatileaks
Mordomo do papa Bento XVI desde 2006, Paolo Gabriele foi preso sob a acusação de ter roubado documentos secretos da cúpula do Vaticano, encontrados pela polícia em seu apartamento.
O escândalo Vatileaks, uma alusão ao Wikileaks, veio à baila em janeiro de 2012, quando o jornalista italiano Gianluigi Nuzzi publicou o conteúdo da carta do arcebispo Carlo Maria Viganó ao papa.No documento, Viganó pedia ao Sumo Pontífice para não ser transferido apenas por conta de suas denúncias. Contudo, a decisão de Ratzinger de mandar um dos ex-administradores do Vaticano para os Estados Unidos pode ter salvado a vida de Carlo Maria Viganó.
Ainda no primeiro semestre de 2012, o escândalo ganhou reforço com o vazamento de documentos que tratam de uma ferrenha luta pelo poder no Vaticano e relatam os esforços de Bento XVI para mostrar maior transparência financeira e cumprir à risca as normas internacionais de combate à lavagem de dinheiro. Nesse período, uma carta anônima, que ganhou o noticiário, fazia um alerta sobre ameça de morte contra o papa.
O imbróglio ganhou novos e explosivos contornos com o lançamento, em maio de 2012, do livro “Sua Santidade, as Cartas Secretas de Bento XVI”, do jornalista Gianluigi Nuzzi, que em sua obra tratou das correspondências confidenciais trocadas entre Bento XVI e seu secretário pessoal. Polêmico, porém verdadeiro, o livro mostra a face oculta do Vaticano, onde intrigas, armações e disputas intermináveis pelo poder acontecem diuturnamente. O livro de Nuzzi também revela detalhes sobre as finanças pessoais de Ratzinger, casos de pagamento de suborno para conseguir agendar uma audiência com o papa, além de relatórios secretos sobre políticos italianos, como o presidente Giorgio Napolitano e Silvio Berlusconi.
Gianluigi Nuzzi garante não ter desembolsado um euro sequer pela papelada, o que confirma que importantes e secretos documentos do Vaticano foram vazados propositalmente na tentativa de intimidar os criminosos que agem na Santa Sé. Escolhido para ser o operador desse vazamento de documentos, o mordomo Paolo Gabriele foi preso, mas por saber demais acabou solto e no final de 2012 recebeu um indulto do papa, o que mostra que a operação foi previamente combinada, mas não surtiu o efeito desejado e levou Ratzinger a anunciar o fim do seu pontificado.
Minhas considerações finais
Ser informado no Brasil é crime para aqueles que nada sabem e se julgam a personificação da sabedoria. Revelar a verdade dos fatos, narrar a história em sua sequência real e fiel, também é crime na visão de um bando de revoltados que não se conformam com a própria ignorância e usam rapapés e declarações chicaneiras para atacar quem não conhecem.
Faço jornalismo da maneira como deve ser feito, sem sensacionalismo barato. Se o Criador, aquele que não frequenta a Santa Sé, resolveu me colocar no lugar certo e na hora certa em determinados momentos, não tenho culpa. Não sou um inerte diante da história e muito menos um conformado que não reage às mentiras que a grande imprensa divulga sem parar.
A história mostra que o Vaticano se cerca, não é de hoje, de bandidos profissionais e sou acusado de inventar fatos e chutar outros. Nada tenho contra a ignorância consentida de alguns, mas que esses se contentem com a própria insignificância, pois do contrário a melhor receita está no divã do analista mais próximo.
Há mais de trinta anos me dedico a acompanhar e estudar os escândalos que emolduram o Vaticano e não será um grupelho facinoroso, que age como se fosse uma filial de Treblinka, que roubará minha consciência e muito menos a competência, reconhecida por muitos e que a cada dia busco melhorá-la, pois não me contento com o pouco saber e nem saio batendo no peito para gazetear que sou gênio, como fazem alguns dos meus críticos.
Discordar é um dos pilares da democracia, cujo segredo é a convivência pacífica das opiniões divergentes. Atacar gratuitamente por discordância ou oportunismo burro e barato é sinal inconteste de incompetência e ignorância. Esses merecem conviver com os falsos santos que circulam nos subterrâneos do Vaticano, porque afinal são iguais.
Joseph Ratzinger tomou a decisão mais acertada, pois entre viver em paz e ser conivente com criminosos que posam de oráculos do Senhor sem ter gabarito para tal, a primeira opção é a mais lógica. Por outro lado, continuo acreditando que aquele que incomoda uma minoria burra é porque está no caminho certo.
(*) Ucho Haddad é jornalista político e investigativo, comentarista e analista político, cronista esportivo, escritor, poeta e palestrante.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
GUERRA PODER DENTRO VATICANO OBRIGA BENTO VI A RENUNCIAR
E agora? Segundo a agência Reuters o Papa Bento 16 anunciou, nesta segunda-feira, que vai renunciar do cargo no próximo dia 28. É a primeira vez que um papa renuncia ao cargo desde a Idade Média. O último Sumo Pontífice a renunciar foi Gregório XII, em 1415. Bento XVI é o sexto Papa a renunciar ao cargo. O líder católico disse em um comunicado que está “plenamente consciente da dimensão do seu gesto” e que renuncia do cargo por livre e espontânea vontade. Um dos motivos da renúncia seria sua idade avançada. O pontífice completa 86 anos em abril deste ano. Joseph Ratzinger foi o primeiro alemão a ser nomeado Papa desde o século 11.
“Após ter repetidamente examinado minha consciência ante Deus, eu tive a certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, não são mais ideais para um adequado exercício do ministério Petrino”, disse o Papa em comunicado. Veja na íntegra, no fim deste post.
O pontificado de Bento 16 começou em abril de 2005 e passou rápido. Segundo informações do jornal espanhol El País, um dos grandes favoritos para suceder Bento 16 é o italiano Angelo Scola, arcebispo de Milão, ex-patriarca de Veneza e membro do movimento ultracatólico Comunhão e Liberação.
“Nos pegou de surpresa”, afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Segundo ele, o papa tomou sua decisão com “grande coragem e determinação”, “consciente dos problemas que a igreja enfrenta atualmente”.
“Eu declaro que renunciarei ao ministério do Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, a mim confiado pelos cardeais em 19 de abril de 2005″.
Georg Ratzinger, irmão do Papa Bento XVI, disse nesta segunda-feira (11) à France Presse que sabia “havia alguns meses” que o pontífice planejava renunciar ao cargo, por conta de sua idade avançada.
Com a saída do Joseph Ratzinger, surgem algumas indagações sobre o futuro do catolicismo e as profecias do fim do fim.
Quem foi o primeiro papa? Quem está com a verdade? Quem manda na Igreja?
Joseph Ratzinger vai dedicar-se a oração.
A Igreja católica preparou uma relação de papas, em que o apóstolo Pedro aparece como sendo o primeiro. Contudo, a história e a Bíblia não sustentam esta pretensão. Foi no quarto século de nossa era que mudanças aconteceram na política da Igreja primitiva, quando foram introduzidos conceitos metropolitanos e patriarcais no sistema episcopal. Havia quatro principais pretendentes a liderança da Igreja – os bispos de Roma, Constantinopla, Antioquia e Alexandria – sendo Roma e Constantinopla os predominantes.
A transferência da sede do governo imperial para Constantinopla, em 330 AD, contribuiu pesadamente para dar o primado ao bispo de Roma, porque agora era a figura mais importante na capital ocidental – Roma. O bispo de Roma, no trono dos Césares, se tornou o maior homem do Ocidente e logo foi forçado (quando os bárbaros invadiram o império) a tornar-se o chefe político e espiritual. Nascia um novo império eclesiástico – a união da Igreja Católica com o governo civil de Roma, tomando a forma da gigantesca Igreja Romana.
A última doação do imperador Constantino, entregando ao papa Silvestre o palácio imperial e a insígnia, e ao clero os orçamentos do exército imperial, representa, sem dúvida, uma transferência de poder. A igreja deixava de ser peregrina, perseguida e estrangeira, para se estabelecer como uma das mais poderosas organizações da Terra. É a partir daí que o papado adquire, formalmente, as suas características definitivas. Por isso, Silvestre (314 – 335 AD) pode ser considerado o primeiro papa.
A Igreja Católica toma a passagem de Mateus 16:13-20, como base para sua pretensão de que Pedro recebeu de Cristo uma posição de liderança da Sua Igreja, se tornando assim o primeiro papa. Esta declaração de Cristo, “sobre esta pedra”, tem sido interpretada de várias formas:
1º – a pedra simbolizando Pedro.
2º – a pedra simbolizando a fé que Pedro demonstrou em Jesus.
3º – a pedra simbolizando Cristo.
Nós podemos chegar a uma conclusão inequívoca quando pesquisamos a Palavra de Deus em busca da verdade sobre este assunto, especialmente nos escritos dos apóstolos que ouviram pessoalmente esta declaração de Jesus. O próprio Pedro jamais se referiu a si mesmo como sendo esta pedra, mas de forma clara e consistente, ele diz que esta pedra representa Cristo. Ele chega ao ponto de dizer que não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos, a não ser através desta Pedra, rejeitada pelos homens (Atos 4:8-12; I Pedro 2:4-8).
O nosso Senhor usou várias vezes este símbolo da pedra referindo-se a Si mesmo (Mat. 21:42; Lucas 20:17-18). Em outras partes da Bíblia encontramos diversas passagens que relacionam a pedra como um termo específico para Deus (Deut. 32:4; Salmos 18:2 e outros). Isaías 32:2, fala da grande Rocha em terra sedenta e da Pedra preciosa, angular, solidamente assentada (Is. 28:16). Em (I Cor. 10:4), Paulo diz que esta Pedra era Cristo (ver também II Samuel 22:32; Salmos 18:31). Jesus também se referiu a Pedra como sendo a Sua Palavra, a qual é o único alicerce seguro para o homem (Mateus 7:24-25), e que Ele é a Palavra Viva (João 1:1; Marcos 8:38; João 3:34; 6:63,68; 17:8).
Paulo claramente afirma que Cristo é o único fundamento da Igreja (I Cor. 3:11). Pedro também diz que Cristo é o fundamento (a Rocha) sobre o qual construímos o templo espiritual como pedras vivas, ou tijolos, (ver Efésios 2:21; I Pedro 2:4-8). Quando Pedro fez sua declaração de fé, o fez em nome de todos os demais discípulos, pois a pergunta havia sido feita para o grupo. Nenhum dos discípulos jamais entendeu que Jesus estava concedendo a Pedro uma distinção especial entre eles. Tanto é que continuavam discutindo sobre quem seria o maioral entre eles. Caso Jesus tivesse dado a Pedro uma posição de liderança não haveria mais motivo para tanta discussão.
Os escritores do Novo Testamento jamais fizeram menção de qualquer autoridade revestida sobre Pedro, muito pelo contrário, pois em várias ocasiões Pedro foi publicamente advertido por eles.
Os pais da Igreja, como Augustinho e Crisóstomo, jamais aceitaram a idéia de Pedro como sendo o chefe supremo da Igreja. O historiador Eusébio, cita uma declaração de Clemente de Alexandria, na qual ele afirma que no concílio de Jerusalém, Pedro, Tiago e João não disputavam pela supremacia da Igreja, mas que escolheram Tiago o Justo, para ser o líder entre eles (ver Atos 15).
Como então se deve interpretar esta passagem? Na língua grega existem dois termos para pedra: 1º – “petra” que significa uma enorme massa de rocha, a qual além de ser grande, é fixa ou imovível; 2º – “petros” que significa uma pequena pedra, ou um pedregulho.
Assim podemos dizer que Cristo se dirigiu a Pedro desta forma: Tu és “petros” (pedregulho) e sobre esta “petra” (rocha, se referindo a Si mesmo), construirei a minha Igreja. Na parábola registrada em Mateus 7:24-27, Cristo diz que o homem sábio constrói sua casa sobre a Rocha, e que qualquer edifício construído sobre “Pedro”, ou sobre um homem falho como este discípulo, era mesma coisa que construir sua casa sobre a areia. Uma edificação sobre a Rocha sofreria tantas mudanças como as que aconteceram ao longo da história? A lista de ‘papas’ parece interminável. A Igreja de Cristo deve ficar edificada sobre Ele e não sobre homens.
A Igreja Católica Apostólica Romana é a igreja cristã mais antiga do Ocidente. Sua sede fica no Vaticano. Eis a linha sucessória dos Papas:
2005 – Bento XVI (Joseph Ratzinger)
1978 – João Paulo II (Karol Woityla)
1978 – João Paulo I (Albino Luciani)
1963 – 1978: Paulo VI (Giovanni Battista Montini)
1958 – 1963: João XXIII (Angelo Giuseppe Roncalli)
1939 – 1958: Pio XII (Eugenio Pacelli)
1922 – 1939: Pio XI (Achille Ratti)
1914 – 1922: Bento XV (Giacomo Marchese della Chiesa)
1903 – 1914: Pio X (Giuseppe Sarto)
1878 – 1903: Leão XIII (Giocchino Vincenzo de Pecci)
1846 – 1878: Pio IX (Giovanni Conte Mastai-Ferretti)
1831 – 1846: Gregório XVI (Bartolomeo Cappellari)
1829 – 1830: Pio VIII (Francesco Saverio Castiglioni)
1823 – 1829: Leão XII (Annibale della Genga)
1800 – 1823: Pio VII (Luigi Barnaba Chiaramonti)
1775 – 1799: Pio VI (Giovanni Angelo Conte Braschi)
1769 – 1774: Clemente XIV (Lorenzo Ganganelli)
1758 – 1769: Clemente XIII (Carlo Rezzonico)
1740 – 1758: Bento XIV (Prospero Lambertini)
1730 – 1740: Clemente XII (Lorenzo Corsini)
1724 – 1730: Bento XIII (Pietro Francesco Orsini)
1721 – 1724: Inocêncio XIII (Michelangelo Conti)
1700 – 1721: Clemente XI (Giovanni Francesco Albani)
1691 – 1700: Inocêncio XII (Antonio Pignatelli)
1689 – 1691: Alexandre VIII (Pietro Ottoboni)
1676 – 1689: Inocêncio XI (Benedetto Odescalchi)
1670 – 1676: Clemente X (Emilio Altieri)
1667 – 1669: Clemente IX (Giulio Rospigliosi)
1655 – 1667: Alexandre VII (Fabio Chigi)
1644 – 1655: Inocêncio X (Giambattista Pamphili)
1623 – 1644: Urbano VIII (Maffeo Barberini)
1621 – 1623: Gregório XV (Alessandro Ludovisi)
1605 – 1621: Paulo V (Camillo Borghesi)
1605 – Leão XI (Alessandro Ottaviano de Medici)
1592 – 1605: Clemente VIII (Ippolito Aldobrandini)
1591 – Inocêncio IX (Giovanni Antonio Facchinetti)
1590 – 1591: Gregório XIV (Niccolo Sfondrati)
1590 – Urbano VII (Giambattista Castagna)
1585 – 1590: Sisto V (Felici Peretti)
1572 – 1585: Gregório XIII (Ugo Boncompagni)
1566 – 1572: Pio V (Michele Ghislieri)
1559 – 1565: Pio IV (Giovanni Angelo de Medici)
1555 – 1559: Paulo IV (Gianpetro Caraffa)
1555: Marcelo II (Marcelo Cervini)
1550 – 1555: Júlio III (Giovanni Maria del Monte)
1534 – 1549: Paulo III (Alessandro Farnese)
1523 – 1534: Clemente VII (Giulio de Medici)
1522 – 1523: Adriano VI (Adriano de Utrecht)
1513 – 1521: Leão X (Giovani de Medici)
1503 – 1513: Júlio II (Giuliano della Rovere)
1503: Pio III (Francesco Todeschini-Piccolomini)
1492 – 1503: Alexandre VI (Rodrigo de Bórgia)
1484 – 1492: Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo)
1471 – 1484: Sisto IV (Francesco della Rovere)
1464 – 1471: Paulo II (Pietro Barbo)
1458 – 1464: Pio II (Enea Silvio de Piccolomini)
1455 – 1458: Calisto III (Alfonso de Bórgia)
1447 – 1455: Nicolau V (Tomaso Parentucelli)
1431 – 1447: Eugênio IV (Gabriel Condulmer)
1417 – 1431: Martinho V (Odo Colonna)
1410 – 1415: João XXII (Baldassare Cossa)
1409 – 1410: Alexandre V (Pedro Philargi de Candia)
1406 – 1415: Gregório XII (Angelo Correr)
1404 – 1406: Inocêncio VII (Cosma de Migliorati)
1389 – 1404: Bonifácio IX (Pietro Tomacelli)
1378 – 1389: Urbano VI (Bartolomeo Prignano)
1370 – 1378: Gregório XI (Pedro Rogerii)
1362 – 1370: Urbano V (Guillaume de Grimoard)
1352 – 1362: Inocêncio VI (Etienne Aubert)
1342 – 1352: Clemente VI (Pierre Roger de Beaufort)
1334 – 1342: Bento XII (Jacques Fournier)
1316 – 1334: João XXII (Jacques Duèse)
1305 – 1314: Clemente V (Bertrand de Got)
1303 – 1304: Bento XI (Nicolau Boccasini)
1294 – 1303: Bonifácio VIII (Bento Gaetani)
1294: Celestino V (Pietro del Murrone)
1288 – 1292: Nicolau IV (Girolamo Masei de Ascoli)
1285 – 1287: Honório IV (Giacomo Savelli)
1281 – 1285: Martinho IV (Simão de Brion)
1277 – 1280: Nicolau III (Giovanni Gaetano Orsini)
1276 – 1277: João XXI (Pedro Juliani)
1276: Adriano V (Ottobono Fieschi)
1276: Inocêncio V (Pedro de Tarantasia)
1271 – 1276: Gregório X (Teobaldo Visconti)
1265 – 1268: Clemente IV (Guido Fulcodi)
1261 – 1264: Urbano IV (Jacques Pantaleon de Troyes)
1254 – 1261: Alexandre IV (Reinaldo, conde de Segni)
1243 – 1254: Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi)
1241: Celestino IV (Gaufredo Castiglione)
1227 – 1241: Gregório IX (Hugo, conde de Segni)
1216 – 1227: Honório III (Censio Savelli)
1198 – 1216: Inocêncio III (Lotário, conde de Segni)
1191 – 1198: Celestino III (Jacinto Borboni-Orsini)
1187 – 1191: Clemente III (Paulo Scolari)
1187: Gregório VIII (Alberto de Morra)
1185 – 1187: Urbano III (Humberto Crivelli)
1181 – 1185: Lúcio III (Ubaldo Allucingoli)
1159 – 1180: Alexandre III (Rolando Bandinelli de Siena)
1154 – 1159: Adriano IV (Nicolau Breakspeare)
1153 – 1154: Anastácio IV (Conrado, bispo de Sabina)
1145 – 1153: Eugênio III (Bernardo Paganelli de Montemagno)
1144 – 1145: Lúcio II (Gherardo de Caccianemici)
1143 – 1144: Celestino II (Guido di Castello)
1130 – 1143: Inocêncio II (Gregorio de Papareschi)
1124 – 1130: Honório II (Lamberto dei Fagnani)
1119 – 1124: Calisto II (Guido de Borgonha, arcebispo de Viena)
1118 – 1119: Gelásio II (João de Gaeta)
1099 – 1118: Pascoal II (Rainério, monge de Cluny)
1088 – 1099: Urbano II (Odo, cardeal-bispo de Óstia)
1086 – 1087: Vítor III (Desidério, abade de Monte Cassino)
1073 – 1085: Gregório VII (Hildebrando, monge)
1061 – 1073: Alexandre II (Anselmo de Baggio)
1058 – 1061: Nicolau II (Geraldo de Borgonha, bispo de Florença)
1058 – 1059: Bento X (João de Velletri)
1057 – 1058: Estevão IX (Frederico, abade de Monte Cassino)
1055 – 1057: Vítor II (Geraldo de Hirschberg)
1049 – 1054: Leão IX (Bruno, conde de Egisheim-Dagsburg)
1048: Dâmaso II (Poppo, conde de Brixen)
1046 – 1047: Clemente II (Suidgero de Morsleben)
1045 – 1046: Gregório VI (João Graciano Pierleone)
1033 – 1046: Bento IX (Teofilato de Túsculo)
1024 – 1032: João XIX (conde de Túsculo)
1012 – 1024: Bento VIII (conde de Túsculo)
1009 – 1012: Sérgio IV (Pietro Buccaporci)
1003 – 1009: João XVIII (João Fasano de Roma)
1003: João XVII (Giovanni Sicco)
999 – 1003: Silvestre II (Gerberto de Aurillac)
996 – 999: Gregório V (Bruno de Carínthia)
985 – 996: João XV
983 – 984: João XIV (Pedro Canipanova)
974 – 983: Bento VII
972 – 974: Bento VI
965 – 972: João XIII (João de Nardi)
964: Bento V
963 – 965: Leão VIII
955 – 964: João XII
946 – 955: Agapito II
942 – 946: Marino II (ou Martinho III)
939 – 942: Estevão VIII
936 – 939: Leão VII
931 – 935: João XI
928 – 931: Estevão VII
928: Leão VI
914 – 928: João X (João de Tossignano, arcebispo de Ravena)
913 – 914: Lando
911 – 913: Anastácio III
904 – 911: Sérgio III
903 – 904: Cristóvão
903: Leão V
900 – 903: Bento IV
898 – 900: João IX
897: Teodoro II
897: Romano
896 – 897: Estevão VI
896: Bonifácio VI
891 – 896: Formoso
885 – 891: Estevão V
884 – 885: Adriano III
882 – 884: Marino I (ou Martinho II)
872 – 882: João VIII
867 – 872: Adriano II
858 – 867: Nicolau I
855 – 858: Bento III
847 – 855: Leão IV
844 – 847: Sérgio II
827 – 844: Gregório IV
827: Valentim
824 – 827: Eugênio II
817 – 824: Pascoal I
816 – 817: Estevão IV
795 – 816: Leão III
772 – 795: Adriano I
768 – 772: Estevão III
757 – 767: Paulo I
752 – 757: Estevão II
752: Estevão [II] (pontificado de apenas quatro dias)
741 – 752: Zacarias
731 – 741: Gregório III
715 – 731: Gregório II
708 – 715: Constantino
708: Sisínio
705 – 707: João VII
701 – 705: João VI
687 – 701: Sérgio I
686 – 687: Cônon
685 – 686: João V
683 – 685: Bento II
682 – 683: Leão II
678 – 681: Agatão
676 – 678: Dono
672 – 676: Adeodato II (ou Deusdedite II)
657 – 672: Vitaliano
654 – 657: Eugênio I
649 – 655: Martinho I
642 – 649: Teodoro I
640 – 642: João IV
638 – 640: Severino
625 – 638: Honório I
619 – 625: Bonifácio V
615 – 618: Adeodato I (ou Deusdedite I)
608 – 615: Bonifácio IV
606 – 607: Bonifácio III
604 – 606: Sabiniano
590 – 604: Gregório I Magno
579 – 590: Pelágio II
575 – 579: Bento I
561 – 574: João III
556 – 561: Pelágio I
537 – 555: Vigílio
536 – 537: Silvério
535 – 536: Agapito (ou Agapeto)
533 – 535: João II
530 – 532: Bonifácio II
526 – 530: Félix III
523 – 526: João I
514 – 523: Hormisdas
498 – 514: Símaco
496 – 498: Anastácio II
492 – 496: Gelásio I
483 – 492: Félix II
468 – 483: Simplício
461 – 468: Hilário (ou Hilaro)
440 – 461: Leão I Magno
432 – 440: Sisto III
422 – 432: Celestino
418 – 422: Bonifácio I
417 – 418: Zózimo
402 – 417: Inocêncio I
399 – 402: Anastácio I
384 – 399: Sirício
366 – 384: Dâmaso I
352 – 366: Libério
337 – 352: Júlio I
336: Marcos
314 – 335: Silvestre I
310 – 314: Melcíades
308 – 310: Eusébio
307 – 309: Marcelo I
296 – 304: Marcelino
282 – 296: Caio
274 – 282: Eutiquiano
268 – 274: Félix I
260 – 268: Dionísio
257 – 258: Sisto II
254 – 257: Estevão I
253 – 254: Lúcio I
251 – 253: Cornélio
236 – 250: Fabiano
235 – 236: Antero
230 – 235: Ponciano
222 – 230: Urbano I
217 – 222: Calisto I
199 – 217: Zeferino
189 – 199: Vítor I
174 – 189: Eleutério
166 – 174: Sotero
154 – 165: Aniceto
143 – 154: Pio I
138 – 142: Higino
125 – 138: Telésforo
116 – 125: Sisto I
107 – 116: Alexandre I
101 – 107: Evaristo
90 – 101: Clemente I
79 – 90: Anacleto (ou Cleto)
64 – 79: Lino
COMUNICADO
Queridos irmãos,
Eu convoquei vocês para esse Consistório, não apenas para as três canonizações, mas também para comunicá-los de uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter repetidamente examinado minha consciência ante Deus, eu tive a certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, não são mais ideais para um adequado exercício do ministério Petrino. Eu estou bem consciente de que esse ministério, devido à sua essencial natureza espiritual, deve ser realizado não só com palavras e ações, mas não menos com orações e sofrimento. Contudo, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de profunda relevância para a vida da fé, de modo a governar a casa de São Pedro e proclamar o Evangelho, ambas as forças mental e de corpo são necessárias, forças que em mim nos últimos meses se deterioraram a um ponto que eu tenho de reconhecer minha incapacidade para cumprir adequadamente o ministério a mim confiado. Por esta razão, e totalmente ciente da seriedade do ato, com toda a liberdade eu declaro que renunciarei ao ministério do Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, a mim confiado pelos cardeais em 19 de abril de 2005, de maneira que, a partir das 20h do dia 28 de fevereiro, a Sé de Roma, a Sé de São Pedro, estará vaga e um Conclave para eleger o novo Sumo Pontífice deverá ser convocado por aqueles competentes para isso.
Queridos irmãos, eu os agradeço com muita sinceridade por todo amor e trabalho com o qual vocês apoiaram o meu ministério e peço perdão por todos os meus defeitos. E agora, confiemos a nossa Santa Igreja aos cuidados de nosso Supremo Pastor, nosso Senhor Jesus Cristo, e implorar que sua sagrada Mãe Maria para que ela ajude os Padre Cardeais com a sua solicitude materna na eleição do novo Sumo Pontífice. Em relação a minha pessoa, eu desejo também devotadamente servir a Santa Igreja de Deus no futuro através de uma vida dedicada a orações.
Bento XVI
Lembre-se:
Cristo é o único fundamento da Igreja (I Cor. 3:
De acordo com um documento secreto publicado no jornal italiano ll Fatto Quotidiano, o atual Papa Bento XVI vai morrer dentro de 12 meses. Como em uma novela de intriga, o documento que vazou revela uma luta de poder dentro do Vaticano -------------------------------------------------------------------------------- 12 -------------------------------------------------------------------------------- (Crédito: MIMMO FERRARO / Shutterstock.com) Com o tempo, vários papas foram assassinados em circunstâncias diferentes, e houve várias tentativas de assassinato Segundo o jornal italiano ll Fatto Quotidiano, uma carta anônima datada em 30 de dezembro de 2011 foi entregue em janeiro deste ano à Secretaria de Estado do Vaticano e ao secretário particular do Papa pelo Cardeal Dario Castrillon Hoyos, da Colômbia. » Lei obriga estudantes a rezarem o "Pai Nosso" na Bahia » Metodista divulga duas bolsas de doutorado em Comunicação Social e Ciência Religiosa Escrita em alemão, e descrita como "estritamente confidencial", a trama começa descrevendo as conversas que o Cardeal Paolo Romeo, Arcebispo de Palermo, teve com um empresário italiano durante uma viagem a Pequim, na China. O documento revela que durante as conversações na China, o cardeal Romeo previu a morte do Papa Bento XVI nos próximos 12 meses. Sua demonstração foi feita com tal vigor que o vaticano chegou a pensar que o Cardeal tinha elaborado um plano para atacar a vida do Papa. Segundo o escritor anônimo, o cardeal Romeo nunca poderia ter imaginado que a sua declaração indiscreta chegaria ao Vaticano. A carta afirma que Romeo, que tem uma longa carreira como diplomata do Vaticano e pertence à ala conservadora da Igreja, criticou fortemente a decisão de Bento XVI por este se focar muito na liturgia. A carta prossegue com a incrível previsão da morte de Bento XVI. Ela também revela que o Papa estaria trabalhando secretamente em sua propriedade e teria escolhido o cardeal Angelo Scola como o próximo Papa. O Cardeal Scola, patriarca antigo de Veneza, foi promovido a arcebispo de Milão pelo Papa Bento XVI em junho do ano passado. Ainda segundo a carta, Scola estaria se preparando em longo prazo para se tornar o próximo Papa. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que a carta é algo tão distante da realidade que nem sequer merece comentário. De acordo com ll Fatto Quotidiano, o documento que vazou fornece evidência adicional de que uma luta de poder ocorre dentro do Vaticano. O mesmo jornal também publicou recentemente uma carta do arcebispo Carlo Maria Vigano, atual embaixador de Bento XVI em Washington, contendo graves acusações de má gestão, corrupção e ganância dentro do Vaticano. Histórico de ataques no Vaticano: Com o tempo, vários papas foram assassinados em circunstâncias diferentes, e houve várias tentativas de assassinato. O ataque mais recente foi sofrido por João Paulo II, que morreu em 2005, e foi baleado pelo turco Mehmet Ali Agca, na Praça de São Pedro, em Roma. Em 1978, João Paulo I morreu repentinamente após um reinado de apenas 33 dias. Um ataque cardíaco foi a causa oficial da morte, embora muitas teorias de conspiração surgiram rapidamente alegando que o Papa tinha sido envenenado porque o Vaticano pretendia expor um escândalo relacionado com suas atividades bancárias
Papa Bento XVI Desiste da igreja e anuncia demissão
A Rádio Vaticano divulgou a informação de que o papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que se demitirá no dia 28 de fevereiro. Eis o texto integral do anúncio:
“Caríssimos Irmãos, convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
BENEDICTUS PP XVI
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